O tênis não participou de todos os jogos olímpicos. Das 29 edições até aqui, o tênis esteve presente em 18 delas. E nem todas como esporte permanente.
A primeira participação brasileira no tênis olímpico ocorreu nos jogos da Cidade do México, em 1968. A nossa representante foi uma mulher, Suzana Petersen. Depois de 8 edições sem participações, o tênis volta como esporte de exibição, com fim de promovê-lo. Suzana foi medalhista de bronze em simples, duplas femininas e mistas, embora o tênis ainda não contasse para o quadro de medalhas.
Em 1984, nos jogos de Los Angeles, ocorreu a segunda e última vez do tênis como esporte de exibição. A nossa representante foi Silvana Campos. Silvana era a #1 juvenil do mundo, e foi convidada para a olimpíada na costa americana.
Em 1988, nos jogos de Seul, ocorreu a estreia do tênis como esporte permanente nos Jogos Olímpicos. Nossos representantes foram Gisele Miró, Luiz Mattar e Ricardo Acioly. Foi o ano do Golden Slam de Steff Graf: venceu os 4 Slams e a medalha de ouro. Gisele Miró conquistou a única vitória até hoje do Brasil na chave feminina de simples, após o tênis ser esporte permanente.
Nos jogos de Barcelona (1992), Jaime Oncins chegou às quartas de final. Em Barcelona, além de Jaime Oncins, também nos representaram: Cláudia Chabalgoity, Dadá Vieira e Luiz Mattar. Oncins chegou inspirado após a 4ª rodada em Roland Garros daquele ano. Vencendo 3 partidas na campanha olímpica, bateu na trave para disputar uma medalha.
Em Atlanta, 1996, a medalha escapou por um triz. Nos representaram: Fernando Meligeni, Miriam D’Agostini e Vanessa Menga. Quase fora do top 100, Meligeni chegou à semi e colocou o Brasil na sua 1ª disputa por medalha. Meligeni venceu o 1º set na partida pelo Bronze, mas acabou tomando a virada do tenista indiano, Leander Paes.
Em 2000, na cidade australiana de Sidney, tínhamos Guga na fase áurea. Além dele, Jaime Oncins, Joana Cortez e Vanessa Menga participaram dos jogos. Embalado pelo bi em Roland Garros e no ano que o consagraria como #1 do mundo, Guga parou em um de seus arquirrivais, o russo Kafelnikov, nas quartas de final. Guga quase ficou de fora dos jogos de Sidney, devido a polêmica com o fornecedor de roupas.
Em Atenas, 2004, a participação brasileira foi apagada. Representantes: André Sá, Flávio Saretta e Gustavo Kuerten. A única vitória do Brasil nessa edição veio nas duplas com Sá/Saretta. Guga, já baleado pelas dores no quadril, perdeu na 1ª rodada para o eventual campeão, o tenista chileno Nicolas Massú.
Em Pequim, 2008, mais uma atuação apagada dos brazucas. Representantes: André Sá, Marcelo Melo, Marcos Daniel e Thomaz Bellucci. Bellucci e Daniel venceram seus sets iniciais na estreia mas acabaram perdendo. Já a dupla Melo/Sá parou nos indianos Leandes Paes/Maheshi Bhupathi na 2ª rodada.
Em Londres (2012), o jogo mais longo da história das duplas em jogos olímpicos. Representantes: André Sá, Bruno Soares, Marcelo Melo e Thomaz Bellucci. A parceria Melo/Soares prometia muito e nas oitavas protagonizaram a partida com mais games da história das duplas: 63! Cansados, caíram nas quartas.
Nos jogos do Rio 2016, Bellucci fez bonito em casa. Além do Bellucci, nos representaram: Bruno Soares, Marcelo Melo, Paula Gonçalves, Rogério Dutra e Teliana Pereira. Bellucci conquistou boas vitórias contra Cuevas e Goffin. Nas quartas, teve ótimo começo contra Nadal, mas tomou a virada.
Nos jogos de Tóquio 2020, disputado apenas em 2021 devido a pandemia e sem torcida em todos os esportes, enfim, a medalha veio. Representantes: João Menezes, Laura Pigossi, Luisa Stefani, Marcelo Demoliner, Marcelo Melo e Thiago Monteiro. Entrando de última hora, Pigossi/Stefani fizeram história salvando 8 Macht Points na campanha e conquistando o emocionante Bronze.
Nos jogos de Paris 2024, nos representarão: Bia Haddad, Laura Pigossi, Thiago Wild e Thiago Monteiro em simples. Em duplas, Bia Haddad jogará com Luisa Stefani e a dupla de Thiagos.
Que sejam bons jogos para nossos tenistas!
Fonte de pesquisa: Além do Tênis
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